


BDSM
(B)ondage
(D)Dominação/Disciplina
(S)Submição/Sadismo
(M)asoquismo
O que é BDSM: wikipedia
Glossário
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Abduction play: prática BDSM em que é simulada uma situação de sequestro.
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Abrasion play: prática em que é utilizado algo áspero para estimular ou sensibilizar a pele de alguém. Escovas, lixas ou esponjas são exemplos de objetos que podem ser utilizados.
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Adult baby/diaper lover (ou ABDL): qualquer prática onde pelo menos um dos envolvidos interpreta um bebê ou utiliza uma fralda como vestimenta.
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Ageplay: qualquer prática em que pelo menos uma das pessoas envolvidas está interpretando uma idade diferente da idade real dela.
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Anal torture: qualquer prática onde há algum nível de tortura consensual no ânus.
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Animal play: ver Pet play.
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Ass worship: um subgênero do body worship focado em venerar as nádegas e/ou o ânus de alguém.
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Bagging: um subgênero do breath play onde é utilizado plástico ou látex para interromper a respiração de alguém.
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Banding: uma extensão do cock and ball torture e do castration play onde é aplicado um elástico apertado no saco escrotal. Esse elástico muitas vezes é aplicado através de um elastrador.
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Ballbusting: um subgênero do cock and ball torture onde é realizada a aplicação de qualquer golpe de impacto ou compressão nos testículos, como dar um chute, um tapa ou apertar com as mãos. Na cultura japonesa essa prática é conhecida como tamakeri.
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Bastinado: aplicação de punições nas solas dos pés. Varas (prática conhecida como caning) e chibatas (prática conhecida como cropping) são os objetos mais comuns no bastinado.
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Bladder desperation (ou Bladder control): ver Omorashi.
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Blood play: qualquer atividade erótica ou sexual que envolve sangue. Isso pode incorporar knife play, needle play, spanking, mordidas ou formas que não envolvem ferimentos na pele, como sangue de menstruação e sangue falso.
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Body worship: o ato de venerar uma parte do corpo de alguém ou o corpo de alguém como um todo.
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Bondage: é uma prática que consiste em prender, amarrar e/ou restringir consensualmente um bottom para fins estéticos, eróticos e/ou sensoriais. O bottom pode ser fisicamente restringido de várias maneiras, incluindo com o uso de corda, algemas, vendas, coleiras, fita adesiva, mordaça, grilhão, entre outros.
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Bottom: (Do inglês- "bottom": fundo, inferior, nádegas). Termo para se referir, genericamente, a todo e qualquer conduta submissa.
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Boot worship: o ato de venerar as botas de alguém.
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Bootblacking: o ato de cuidar, limpar ou polir as botas de alguém.
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Branding: prática de modificação corporal onde um ferro quente é encostado na pele com a finalidade de produzir alguma marca permanente.
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Breath play (ou Breath control): prática onde é utilizada a asfixia para fins de excitação, como através de enforcamento com as mãos, por exemplo.
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Breast torture (ou Tit torture): qualquer prática onde há algum nível de tortura consensual nos seios.
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Breast worship: um subgênero do body worship focado em venerar os seios de alguém.
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Caging: o ato de confinar alguém numa gaiola.
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Caning: qualquer forma de impacto através de objetos rígidos e compridos como varas ou bengalas.
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Castidade: ver Orgasm denial
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Castration play: uma vertente do cock and ball torture onde há uma ameaça ou simulação da castração durante determinada prática.
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Clothed female naked male (ou CFNM): qualquer situação erótica ou sexual onde há a interação de uma ou mais mulheres vestidas com um ou mais homens nus. Geralmente a pessoa nua é objetificada e humilhada nesse contexto.
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Chemical play: aplicação de substâncias, geralmente em estado líquido, que visam causar sensações formigantes, quentes, geladas, ardentes ou outras sensações táteis para fins sexuais. Pomadas, géis, loções, molho de pimenta e limão são algumas das substâncias que podem ser utilizadas.
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Choking play: subgênero do breath play onde é realizada uma asfixia através de alguma forma de estrangulamento, como enforcar alguém com uma das mãos, por exemplo.
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Chuva dourada: prática sexual onde uma pessoa urina em outra.
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Chuva marrom: qualquer prática sexual envolvendo fezes. Os praticantes podem sentir atração através do cheiro, visão, toque ou sabor das fezes.
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Cock and ball torture (ou CBT): qualquer prática onde há algum nível de tortura consensual no pênis e/ou nos testículos.
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Cock milking: vertente do Forced orgasm onde há a extração involuntária do esperma de um submisso.
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Cock worship: um subgênero do body worship focado em venerar o pênis de alguém.
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Cropping: qualquer forma de impacto através de chibatas.
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Cuckold e Cuckquean: práticas onde é realizado consensualmente um adultério. Geralmente uma pessoa assiste sua parceira ou parceiro tendo relações sexuais com outro indivíduo. Cuckold é quando a pessoa traída é do sexo masculino, cuckquean é quando a pessoa traída é do sexo feminino.
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Edging: prática onde uma pessoa é estimulada sexualmente até quase ter um orgasmo. Geralmente esse processo é repetido múltiplas vezes.
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Erotic e-stim (ou Electrosex): atividades envolvendo a aplicação de impulsos elétricos no corpo para fins de estimulação sexual.
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Exibicionismo: desejo em expor as partes íntimas ou de realizar atos sexuais em áreas públicas ou na frente de outras pessoas.
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Facesitting: prática onde uma pessoa senta no rosto de outra.
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Fear play: qualquer atividade que utiliza o sentimento de medo para criar excitação sexual.
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Femdom: qualquer prática BDSM onde a pessoa dominante é do sexo feminino.
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Feminização: prática onde a pessoa dominante faz um parceiro submisso homem assumir um papel feminizado, seja através de vestimentas, de comportamentos ou ambos.
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Figging: atividade onde um pedaço de gengibre descascado, geralmente esculpido na forma de um plug anal, é inserido no ânus ou menos comumente, na vagina.
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Findom: prática onde um indivíduo dá dinheiro ou presentes à uma pessoa dominante num contexto de submissão e/ou humilhação.
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Fire cupping: uma forma de temperature play onde é utilizada uma técnica de medicina oriental conhecida como ventosaterapia no qual é feita uma sucção na pele através de ventosas.
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Fire play: subgênero do temperature play onde são utilizadas chamas próximas ou diretamente na própria pele.
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Fisting: uma técnica sexual que consiste na penetração total da mão na vagina ou no ânus.
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Flogging: qualquer forma de impacto através de chicotes de múltiplas tiras, também conhecidos como açoites.
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Food play: a utilização de algum alimento para fins eróticos ou sexuais.
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Foot worship: um subgênero do body worship focado em venerar o pé de alguém. Práticas podólatras em geral podem ou não ter foot worship envolvido.
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Forced orgasm: prática onde uma pessoa consente em ser forçada a atingir o orgasmo, apesar de suas tentativas de evitar ou adiar.
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Fornifilia: prática onde uma pessoa se comporta como uma peça de mobiliário, como uma mesa ou uma cadeira.
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Gender play: qualquer prática em que pelo menos uma das pessoas envolvidas está interpretando um gênero diferente do gênero real dela. Feminização é a forma mais comum de gender play.
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Genitorture: qualquer prática onde há algum nível de tortura consensual nos órgãos genitais.
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Goddess worship: extensão do body worship utilizado para descrever o ato de venerar a dominadora como um todo e não apenas uma única parte do corpo como ocorre em outras vertentes do body worship.
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Golden shower: ver Chuva dourada.
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GTS: ver Macrofilia.
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Gunplay: qualquer prática em que há a utilização de armas de fogo, sejam elas reais ou não. As armas estão geralmente descarregadas durante a prática e na maioria das vezes são utilizadas em encenações em geral ou para fazer penetração.
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Human furniture: ver Fornifilia.
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Humiliation play: qualquer prática onde há algum nível de humilhação ou degradação consensual.
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Ice play: subgênero do temperature play em que há a utilização de gelo em alguma atividade BDSM.
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Impact play: prática onde uma pessoa é atingida fisicamente por outra para a excitação sexual ou gratificação dos envolvidos.
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Interrogation play: prática BDSM em que é simulada uma cena de interrogação.
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Kinbaku: estilo japonês de bondage que consiste em criar visuais artísticos e elaborados ao amarrar o corpo de alguém. Shibari é a palavra mais comumente usada no mundo ocidental para descrever práticas kinbaku.
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Kitty play: subgênero do pet play onde pelo menos uma das pessoas envolvidas está interpretando um gato.
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Knife play: qualquer atividade em que há o uso de algum objeto cortante, como facas, por exemplo.
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Knismolagnia: ver Tickling.
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Macrofilia: fascinação sexual envolvendo gigantes. Os adeptos dessa prática são em sua maioria homens interessados em fantasias onde são dominados por mulheres maiores que ele. É comumente referido como GTS, abreviação de Giantess, que em português significa giganta.
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Maid training: atividade onde um submisso realiza tarefas domésticas como forma de servidão à uma pessoa dominante.
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Maledom: qualquer prática BDSM onde a pessoa dominante é do sexo masculino.
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Medical play: qualquer prática em que pelo menos uma das pessoas envolvidas está interpretando um papel de profissional da medicina. Na maioria dos casos a pessoa dominante interpreta o papel de médico enquanto o submisso interpreta o papel de paciente.
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Metal bondage (ou Steel bondage): qualquer prática bondage em que são utilizados objetos metálicos, como algemas, grilhões e correntes.
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Mobília humana: ver Fornifilia.
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Mummification: prática de bondage na qual a pessoa tem o corpo todo imobilizado. Filme plástico, fita adesiva e ataduras são alguns dos materiais mais comuns que podem ser utilizados nessa prática.
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Muscle worship: um subgênero do body worship focado em venerar os músculos de alguém.
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Needle play: prática em que é utilizado algo perfurante, geralmente agulhas hipodérmicas ou agulhas de acupuntura.
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Nettle play: atividades envolvendo a aplicação de uma planta chamada urtiga como forma de estimulação ou castigo. O contato com essa planta pode causar formigamento ou ardência constante que pode durar por horas.
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Nipple torture: qualquer prática onde há algum nível de tortura consensual nos mamilos.
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Nose torture: prática de origem japonesa em que um gancho, chamado nosehook, é aplicado nas narinas e puxa o nariz para trás.
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Odaxelagnia: nome dado para o desejo sexual em morder ou ser mordido.
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Omorashi: prática de origem japonesa em que um indivíduo obtém satisfação sexual ao estar com a bexiga cheia ou ao urinar nas próprias calças, ou ao observar alguém nessa situação.
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Orgasm denial: qualquer prática onde um indivíduo não pode ter orgasmo sem permissão da pessoa que está no comando. Isso pode ou não envolver o uso de cintos de castidade.
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Over the knee (ou OTK): posição de spanking onde uma pessoa deita no colo de outra e recebe castigo nas nádegas, geralmente palmadas.
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Paddling: qualquer forma de impacto através de palmatórias.
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Pegging: atividade sexual onde uma mulher veste uma cinta peniana, também conhecida como strap-on dildo, e realiza penetração anal num homem.
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Pet play: qualquer prática em que pelo menos uma das pessoas envolvidas está interpretando um animal de estimação.
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Piggy play: subgênero do pet play onde pelo menos uma das pessoas envolvidas está interpretando um suíno.
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Play piercing: ver Needle play.
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Podolatria: nome dado para descrever a atração sexual por pés.
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Pony play: subgênero do pet play onde pelo menos uma das pessoas envolvidas está interpretando um equino, como pônei ou cavalo.
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Primal play: é o ato de descartar as normas sociais e agir de acordo com um instinto primitivo natural. Em alguns casos, pode haver a interação de uma pessoa predadora com sua presa. Lutas e atitudes animalescas como rosnar, morder e arranhar também podem ser elementos comuns nessa prática.
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Privação sensorial: limitação ou total privação de um dos sentidos. Vendar os olhos é a forma mais comum de privação sensorial.
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Pussy torture: qualquer prática onde há algum nível de tortura consensual na vulva.
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Pussy worship: um subgênero do body worship focado em venerar a vulva de alguém.
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Puppy play: subgênero do pet play onde pelo menos uma das pessoas envolvidas está interpretando um cachorro.
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Queening: ver Facesitting.
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Rape play: encenar que está sendo forçado a realizar algum ato sexual.
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Rope bondage: qualquer prática bondage em que são utilizadas cordas para realizar a restrição física de alguém.
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Ruined orgasm: termo comumente utilizado em práticas de tease and denial para descrever um orgasmo menos intenso e satisfatório que geralmente ocorre quando o orgasmo é atingido após ser interrompida a estimulação sexual do submisso.
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Scat: ver Chuva marrom.
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Scent play: o ato de cheirar algo que emita odor, como axilas, ânus, genitais, meias, etc.
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Sensation play: conjunto de práticas, geralmente aplicadas de forma suave, que envolvem causar uma estimulação física ao parceiro. Toques leves com a mão, utilização de materiais como penas ou gelos e privação sensorial através de vendas são algumas das formas mais comuns de sensation play.
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Slave training: processo onde uma pessoa dominante ensina um submisso como serví-la.
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Shibari: ver Kinbaku.
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Shoe worship: variação do boot worship para descrever o ato de venerar um calçado em geral, como um sapato de salto-alto.
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Sissy maid training: atividades onde um homem desempenha um papel feminizado de empregada doméstica e serve uma pessoa dominante, geralmente mulher.
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Sissy training: processo onde um submisso homem é ensinado a adotar comportamentos femininos.
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Small penis humiliation (ou SPH): prática que visa menosprezar e/ou humilhar verbalmente o tamanho do pênis de um submisso.
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Smothering: extensão do breath play onde uma pessoa obstrui as vias respiratórias de outra ao cobrir o rosto dela com uma parte do corpo ou com um objeto, como um travesseiro. A forma mais comum é smothering é quando uma pessoa senta no rosto de outra no facesitting.
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Sounding: ver Urethral play.
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Spanking: termo geralmente atribuído para o ato de dar uma palmada nas nádegas de alguém ou bater com algum objeto, como palmatória, nas nádegas de alguém. Para alguns praticantes, spanking refere-se apenas ao ato de dar palmadas, enquanto impact play refere-se ao uso de objetos. Para outros, spanking e impact play são sinônimos.
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Spitting: prática onde uma pessoa dominante cospe no submisso. É geralmente usada como uma forma de humilhação erótica.
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Supremacia feminina: vertente do femdom cuja ideologia é tratar a mulher como um ser superior ao homem e/ou idealizar um mundo comandado por mulheres.
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Suspension bondage: tipo de bondage onde uma pessoa é pendurada, de forma total ou parcial, por cordas, cabos ou correntes.
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Suture play: extensão do needle play e do medical play que visa realizar algum tipo de sutura/costura temporária no corpo, popularmente conhecido como pontos cirúrgicos.
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Tamakeri: ver Ballbusting.
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Tease and denial (ou T&D): subgênero do orgasm denial onde um submisso é estimulado sexualmente, mas a estimulação é interrompida antes dele atingir o orgasmo.
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Temperature play: qualquer prática que visa despertar os neuroreceptores de calor ou frio do corpo para criar estimulação sexual.
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Tickling: prática que envolve a aplicação de cócegas com a finalidade de buscar a excitação sexual ou satisfação das pessoas envolvidas.
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Top: (Do inglês- "top": em cima, acima). Aquele ou aquela que está em uma posição de dominação.
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Total denial: subgênero do orgasm denial onde é totalmente proibida haver qualquer estimulação nos genitais do submisso. Isso geralmente envolve o uso de cintos de castidade.
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Trampling: prática onde uma pessoa pisa em cima da outra ou anda em cima do corpo da outra.
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Uniform play: práticas onde a vestimenta de algum uniforme possui papel significante na encenação. Isso pode envolver uma ampla variedade de estilos diferentes que variam de acordo com o interesse das pessoas envolvidas, como uniforme de policial, bombeiro, estudante, enfermeiro, líder de torcida, entre outros.
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Urethral play: prática onde há a inserção de algum objeto na uretra. Na maioria das vezes é feito numa pessoa do sexo masculino e geralmente são utilizados objetos especificamente voltados para inserção uretral.
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Voyeurismo: nome dado para descrever o desejo em ver outras pessoas realizando atividades de conteúdo sexual ou erótico.
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Watersports: ver Chuva dourada.
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Wax play: prática na qual uma pessoa derrama cera de vela derretida no corpo de outra.
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Whipping: qualquer forma de impacto através de chicotes de tira simples.
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Wrestling erótico (ou BDSM wrestling): wrestling é um estilo de luta que em algumas situações é utilizado em contextos eróticos ou fetichistas em geral. Na maioria dos casos uma pessoa assume o papel de submisso e perde propositalmente a luta para uma pessoa dominante.